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Mente...Corpo...Espírito

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sexta-feira, 8 de agosto de 2008

Dr. Sérgio Felipe de Oliveira e a Glândula Pineal

O Dr. Sérgio Felipe de Oliveira faz palestra na Universidade de Caxias do Sul / Rio Grande do Sul, sobre a Glândula Pineal, com uma abordagem científica, relatando sua experiência e suas pesquisas. Certamente este tema é uma das questões mais controvertidas da humanidade: a possibilidade dos seres humanos se comuicarem com os ditos mortos. Dentro de sua área de pesquisa, a psiquiatria, o Dr. Sérgio Felipe amplia a necessidade de termos mais conhecimento sobre as noções do Espírito e sua interferência no organismo físico. Veja o vídeo e tire suas próprias conclusões. Este é o vídeo 1º de 7.

Vídeo 2 de 7

Vídeo 3

Obs: Por motivo de espaço, publicarei apenas estes 3 vídeos, salientando que existem outros 4 par completar a palestra do Dr. Sérgio Felipe de Oliveira.

Acesse: http://www.youtube.com/watch?v=4walu-hO9fQ e baixe os vídeos restantes.

Geylson Kaio

Psicólogo/Psicoterapeuta e Consultor

quinta-feira, 7 de agosto de 2008

A vida sexual dos Brasileiros

Baseado em um levantamento bastante completo sobre a vida conjugal e sexual dos brasileiros, patrocinado pelos laboratórios Pfizer e coordenado pela psiquiatra Carmita Abdo, do Projeto Sexualidade do Hospital das Clínicas, de São Paulo, alguns dados podem ser muito curiosos e despertam reflexões igualmente interessantes.
A pesquisa recolheu informações de quase 3.000 homens e mulheres entre 18 e 70 anos, de todas as classes sociais.
A média nacional de relações é de três por semana. Esse número pode parecer exagerado aos casais que entraram no inevitável período de estabilização, mas ele é um pouco maior que a média de relações nos Estados Unidos.
Quanto ao grau de satisfação com a qualidade da vida sexual, 60% das mulheres e 68% dos homens consideram que a sua qualidade sexual é muito boa ou ótima. Somados aos que escolheram a opção "regular", essa proporções sobem para 86% e 92%, respectivamente.
No que se refere às preliminares, ao contrário do que pode estar pensando a maioria das mulheres queixosas, 81% de suas colegas sexualmente ativas estão contentes com as carícias que recebem antes do ato. A novidade, que supostamente não acontecia em outras épocas, é que mais de 62% dos homens demonstram grande preocupação em satisfazer suas parceiras durante essa fase preparatória.
Essas cifras, possivelmente satisfatórias, espelham uma mudança significativa no comportamento sexual. A partir da liberação sexual dos anos 70, as mulheres começaram a exigir mais prazer na cama e os homens aprenderam que não bastava ir direto ao assunto.
O Perfil Sexual
A auto-avaliação feminina sobre o próprio desempenho sexual atingiu a nota 7 e a masculina, 8 (de 0 a 10). Esses números devem ser encarados com certa reserva, tendo em vista de ser natural as pessoas se superestimarem nessa questão.Entre as queixas mais freqüentes, a falta de orgasmo lidera e continua a afligir as mulheres. Cerca de um terço delas não consegue atingi-lo. A explicação mais plausível para esse fato ainda é a mesma de antigamente, ou seja, a maior parte não tem orgasmo por medo, culpa ou porque o parceiro é rápido demais.
Outro problema predominantemente feminino é a falta de desejo - 35% das mulheres não sentem nenhuma vontade de ter relações. Esse é um número extremamente elevado. De vez em quando somos tentados a dizer para clientes masculinos preocupados com sua performance sexual que, muito provavelmente, sua esposa terá maior satisfação quando ele vira pro lado e dorme.
Problemas Orgânicos?
Ao contrário do que gostaria a maioria das mulheres sexualmente mais lentas, do ponto de vista médico está mais do que provado, serem raros os casos em que essa disfunção é causada por limitações físicas, como por exemplo, o baixo nível de hormônios ou outra causa ginecológica.
Decisivos mesmo na regulagem do apetite sexual da mulher são os fatores psicológicos (Veja Desejo Sexual em PsiqWeb). No Brasil, acreditam os especialistas, há ainda uma questão cultural que atua como inibidor da libido feminina: a angústia de não corresponder à imagem da mulher ideal, dos sonhos masculinos, dessas que rebolam na televisão e posam para revistas masculinas. Numa sociedade altamente erotizada, que privilegia cada vez mais o "corpão" e a "poposuda", a cama pode ser o palco de uma tremenda frustração para quem não apresenta medidas e desempenho próximos da perfeição.
Já suspeitado, o que mais assombra o universo masculino (54%) é o medo de perder a ereção na hora H. Mas esse medo não é infundado, pois as disfunções como ejaculação precoce e impotência afetam grande parte dos brasileiros (Veja Disfunção Erétil masculina e Ejaculação Precoce em PsiqWeb). A ejaculação precoce costuma ser um pesadelo para quase a metade dos homens entre 18 e 60 anos. A incidência é maior entre os mais jovens, que são os mais ansiosos.
Cerca de 40% dos homens entre 30 e 50 anos apresentam algum grau de impotência. Muitos casos, principalmente até a meia-idade, têm motivos psicológicos e, quase sempre, estão ligados a stress e depressão. A partir dos 50 anos, os fatores físicos costumam estar na origem dos distúrbios eréteis. Entre eles, a hipertensão, o diabetes, o colesterol alto ou o desequilíbrio na produção do hormônio masculino testosterona.
Primeira Vez
Há séculos (atualmente ainda em várias culturas) era exigido que a mulher fosse virgem ao casar, porém, principalmente a sociedade ocidental vem aceitando cada vez mais as relações sexuais pré-matrimoniais. Mas, de um modo geral, a primeira experiência sexual da mulher ainda pode determinar algum de conflito pessoal e/ou familiar.
Muitas garotas a consideram a perda da virgindade um passo fundamental em seu desenvolvimento pessoal (e até social), na maioria dos casos não se exigindo que o primeiro parceiro sexual seja o definitivo. Os conflitos pessoais que essa conduta mais liberal da perda (doação) da virgindade podem proporcionar são produzidos pela incerteza do momento, da atitude e da escolha do parceiro.
Boa parte das adoelescentes que deixam de ser virgens são motivadas pela necessidade de inserir-se em um contexto de liberalidade "progressista", ou seja, para não se sentirem à margem das outras adolescentes que já experimentaram o sexo. Veja na coluna ao lado a afirmação de que "a adolescente que ainda não perdeu a virgindade é questionada pelas amigas e até ridicularizada". O risco neste tipo de comportamento é transformar a liberdade sexual em obrigatoriedade sexual. Nesse caso o parceiro, que deveria ser a peça importante da relação, passa a ser apenas o instrumento de execussão do ato.
Existem ainda aquelas mocinhas que, temendo ficarem sozinhas, enfrentam a concorrência das demais e cedem sexualmente com o propósito de tentar garantir um namorado ou, inocentemente, comportam-se da maneira que julgam esperar dela. Os conflitos e frustrações surgem quando percebem que, além de muitas vezes a relação sexual não ter sido tão prazerosa, a atitude sexual liberal teve efeito contrário sobre as furturas intenções do companheiro, afastando-o ao invés de prendê-lo.
Referência:
Ballone GJ - A Vida Sexual (do Brasileiro) - in. PsiqWeb, Internet, disponível em <http://gballone.sites.uol.com.br/sexo/revolusexo.html>, revisto em 2004

segunda-feira, 4 de agosto de 2008

Mudando Paradigmas

Precisamos de novas formas de explicação do real, novos modelos de referência para intervir no mundo. Esta evidência se faz notada pela dificuldade de explicação satisfatoriamente há uma imensidão de experiências ditas espirituais, estados alterados de consciência, percepção extra-sensorial, mediunidade, etc., e suas inter-relações com o universo macro cósmico. Diante da ciência oficial, todos aqueles que se aventuram por este caminho são desqualificados por uma falta de critério ou método capaz de medir, predizer e afirmar com exatidão a veracidade destes fenômenos, destas experiências. Mas a ciência evolui. É fundamental que a ciência continue suas pesquisas no campo da materialidade, mas é muito importante também, que ela considera e abra espaços de pesquisas para os fenômenos que transcendem a experiência imediata dos sentidos físicos. Esta abertura se dará quando houver uma ruptura com o paradigma predominante, concebido pela dualidade e separação dos objetos de estudo. O renomado Biólogo Austríaco Ludwing von Bertanlanffy (1901-1972), criador da Teoria Geral dos Sistemas, preocupou-se em transpor as barreiras existentes no âmbito das disciplinas científicas, propondo uma nova forma de investigação da ciência sem as divisões e fragmentações com especializações. Certamente que esta visão, ou cosmovisão, não é tão amplamente utilizada pela maioria dos teóricos e experimentadores da ciência, mas com certeza é uma perspectiva em evolução para exploração, intervenção e análises dos fenômenos. Esta teoria pode ser concebida como uma teoria de princípios universais com aspectos interdisciplinares, uma metaciência. Esta perspectiva teórica é um esforço para elabora uma síntese do conhecimento, sem a eliminação das diferenças, nem a separação do que seja fenômeno material, do que seja fenômeno não-material (metafísico, espiritual, da consciência).
Esta teoria fala de totalidades, de organizações de sistemas e de suas inter-relações.
Como o modelo de ciência vigente não se abre amplamente para esta nova configuração e interpretação do real de modo satisfatório, paralelamente a esta modo científico de produção, se desenvolve uma diversidade de alternativas teóricas/experimentais para incluir novas visões e novos saberes ao modelo científico atual. Se o nosso universo é um emaranhado de inter-relações sistêmicas, do micro ao macrocosmo, ordenadamente inteligente e rico de possibilidades infinitas, não podemos nos limitar a explicações unidirecionais e mutuamente excludentes. Uma nova concepção de mundo implica uma profunda mudança de mentalidade. E você... Está pronto para as mudanças? Geylson Kaio Psicólogo/Psicoterapeuta e Consultor