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Mente...Corpo...Espírito

Mente...Corpo...Espírito

quinta-feira, 29 de outubro de 2009

Lívia e Públio...esposa e marido vivem um drama romano na peça "Há dois mil anos". Ufa! Foi super lega esse espetáculo épico.
Em cena da peça "Há dois mil anos". Públio Lêntulus, André de Gioras e um soldado romano. O senador, claro, com sua impáfia romana, ouve as suplicas de um Judeu, mas não tem piedade da alma de seu filho, infrator da lei. Coisas da autoridade.

Um Senador romano da época de cristo, Públio Lêntulus.

Públio Lêntulus é um senador romano da época de Jesus Cristo. Foi representado nos palcos por mim, no espetáculo "Há dois mil anos", uma adapatação para o Teatro da obra de Chico Xavier.

Funcionamento Neural

Um pouco de neurociência.

Conselho...Use filtro solar, o tempo passa para todos!

Uma bela mensagem par ser lida e refletida a qualquer tempo. Indicado somente para os seres humanos...

Motivação

Se você acha que já viu tudo sobre motivação e inovação, veja este vídeo e aplique-o mais rápido possível! O método é questionável, mas os efeitos são imediatos...risos.

quarta-feira, 28 de outubro de 2009

O Consolador.

Por Geylson Kaio

No meu entendimento, o termo consolador está ligado aos atributos daquele que consola, que vigora, que tenta aliviar a dor e o sofrimento de alguém. Neste sentido, um amigo pode ser um consolador, quando se mostra disponível a aliviar as aflições, a confortar com palavras ou atos o que o outro está passando ou sentindo no momento.

Há instantes na vida que precisamos de conforto mais direto, de apoio, de alívio das tensões, de revigoramento, pois se assim não for, parece-nos que o mundo conspira contra nós, que somos o último dos sofredores, etc. Quem de nós não passou por momentos difíceis e que precisou da ajuda direta de uma outra pessoa para resolver um determinado problema pessoal? Quem de nós se julga tão amplamente cheios de recursos que não precisa do outro para realizar-se e satisfazer-se? Quem de nós não se viu na situação de auxiliar alguém, de confortar, de revigorar as forças e o animo daquele que se mostra tão debilitado, tão sofrido, tão desgastado física e emocionalmente?

Há situações em que apenas a presença de alguém querido, respeitado e amado, é a condição que faltava para que o conforto e a segurança íntima se restabeleçam. Inúmeros são os casos e os conflitos humanos que se agravam por falta de alguém no instante preciso e necessário de sua vida.

Assim sendo, podemos perceber que consolar as aflições dos outros não é necessariamente livrá-lhes dos problemas, nem mesmo resolver por eles, o que lhes cabe resolver. Nem tão pouco isto significa abandona-los a própria “sorte”, largá-los ao sabor dos ventos e tempestades que vier. Consolar é está pronto, mesmo que não esteja completo. É estar presente, mesmo que esteja ferido. É fazer-se disponível e mostrar-se compreensivo ao drama existencial humano. É mover-se de forças e ânimo para ajudar e facilitar os processos daquele que solicita.

Geylson Kaio é Psicólogo/Psicoterapeuta, Pós-Graduando em MBA - Gestão de Recursos Humanos, Consultor em Desenvolvimento Interpessoal, Expositor de temas diversos relacionados a Psicologia, Humanismos e Espiritualidade.

Eros... Amor e erotismo.

*Geylson Kaio

O que será que será...Que dá dentro da gente e que não devia...Que desacata a gente, que é revelia...Que é feito uma aguardente que não sacia...Que é feito estar doente de uma folia...Que nem dez mandamentos vão conciliar...Nem todos os ungüentos vão aliviar...Nem todos os quebrantos, toda alquimia...Que nem todos os santos, será que será...O que não tem descanso, nem nunca terá...O que não tem cansaço, nem nunca terá...O que não tem limite(...) Chico Buarque.

Eros, um deus do amor na mitologia grega, representa a paixão, o desejo. Filho de Afrodite e Ares, Eros é o símbolo dos apaixonados. Um inofensivo cupido, que esconde em sua flecha o poder da fantasia, do desejo, do erotismo.

Platão, grande filósofo grego, com seu amor sem toque, sem atração física, apenas contemplando o objeto de seu amor como numa relação ideal, funda o amor platônico. Um amor firmado na beleza do caráter e das qualidades pessoais. Mas também pode ser entendido como um amor contido, não revelado, escondido.

Já Eros, diferentemente de Platão, transforma-se no amor erótico. Ambos são amores, um enclausurado na mente, outro liberto pelas emoções. Um satisfeito com o pensamento, outro realizado no calor dos corpos em movimentação.

O desejo sexual é esse impulso da mente, do corpo, da alma, em busca da satisfação e do prazer. É o grande corcel negro que almeja correr livre entre as paisagens mais belas. O desejo sexual se alimenta basicamente de duas fontes: uma interna, outra externa. A fonte interna dos desejos são as fantasias, as vivências, a personalidade e o próprio amor. A outra fonte é a linguagem corporal, a cultura, as sensações como o cheiro, o calor, o odor, o olhar, a música.

O amor une e reuni todos num laço. O amor é o sentimento da excelência, difícil de defini-lo, escapando-se dentre os dedos da mão, mas é o fundamento, a forma e a cor em si mesmo.

O Psicólogo e Sexólogo Fabiano Di Girolamo, argumenta que o erotismo está presente em diversas civilizações antigas, como a Grega e a Romana, e que homens e mulheres representam o erotismo de maneira diferenciada. Para o homem, o erotismo ganha ênfase visual no corpo feminino, sendo atraído pela sua nudez. Ele tenta livrar-se de tudo o que possa causar obstáculo ao seu desejo, sonha com a satisfação imediata, sem necessidade de trabalho e com vigor irresistível. Para a mulher, a ênfase está na fantasia e no contato com a pele, zona de maior erotismo feminino. Ela pede romance, enamoramento, descoberta, encanto, mistério.

Enquanto a pornografia se constitui como um acessório explícito do desejo erótico, mas dispensável, o erotismo se define como uma das forças viscerais da psique que pressupõe uma arte erótica, de Eros, do amor, fazendo parte da estética. A erótica faz parte do mundo sexual simbólico, estético e artístico do ser humano, criando e recriando o belo pela própria arte de amar.

Reconhecemos na estrofe de Chico Buarque acima citada, a representação artística da dimensão do desejo que a gente sente, mas não devia... Que desacata a gente, que é revelia... E que é como um aguardente que não sacia, manifestando a força da energia libidinal que possuímos, onde sua expressão se dá no próprio exercício da sexualidade humana... O que não tem cansaço, nem nunca terá.

* Geylson Kaio é Psicólogo Clínico, Pós Graduando MBA – Gestão de Recursos Humanos, Espírita e Vice-presidente da ASSEPE – Associação de Estudos e Pesquisas Espíritas de João Pessoa/PB.

sábado, 6 de junho de 2009

A Águia e a Galinha -uma metáfora da condição humana. Era uma vez um camponês que foi a floresta vizinha apanhar um pássaro para mantê-lo em sua casa. Conseguiu pegar um filhote de águia. Coloco-o no galinheiro junto com as galinhas. Comia milho e ração própria para galinhas. Embora a águia fosse o rei/rainha de todos os pássaros. Depois de cinco anos, este homem recebeu em sua casa a visita de um naturalista. Enquanto passeavam pelo jardim, disse o naturalista: - Esse pássaro aí não é galinha. É uma águia. -De fato – disse o camponês. É águia. Mas eu criei como galinha. Ela não é mas uma águia. Transformou-se em galinha como as outras, apesar das asas de quase três metros de extensão. - Não – retrucou o naturalista. Ela é e será sempre uma águia. Pois tem um coração de águia. Este coração a fará um dia voar ás alturas. - Não, não – insistiu o camponês. Ela virou galinha e jamais voará como águia. Então decidiram fazer uma prova. O naturalista tomou a águia, ergueu-a bem alto e desafiando-a disse: - já que você de fato é uma águia, já que você pertence ao céu e não a terra, então abra suas asas e voe! A águia pousou sobre o braço estendido do naturalista. Olhava distraidamente ao redor. Viu as galinhas lá embaixo, ciscando grãos. E pulou para junto delas. O camponês comentou: -Eu lhe disse, ela virou uma simples galinha! -Não – tornou a insistir o naturalista. Ela é uma águia. E uma águia será sempre uma águia. Vamos experimentar novamente amanhã. No dia seguinte, o naturalista subiu com a águia no teto da casa. Sussurrou-lhe: -Águia, já que você é uma águia, abra as suas asas e voe! Mas quando a águia viu lá embaixo as galinhas, ciscando o chão, pulou e foi para junto delas.O camponês sorriu e voltou à carga: -Eu lhe havia dito, ela virou galinha! -Não – respondeu firmemente o naturalista. Ela é águia, possuirá sempre um coração de águia. Vamos experimentar ainda uma ultima vez. Amanhã a farei voar.No dia seguinte, o naturalista e o camponês levantaram bem cedo. Pegaram a águia, levaram para fora da cidade, longe das casas dos homens, no alto de uma montanha. O sol nascente dourava os picos das montanhas. O naturalista ergueu a águia para o alto e ordenou-lhe: - Águia, já que você é uma águia, já que você pertence ao céu e não à terra, abra suas asas e voe! A águia olhou ao redor. Tremia como se experimentasse nova vida. Mas não voou. Então o naturalista segurou-a firmemente, bem na direção do sol, para que seus olhos pudessem encher-se da claridade solar e da vastidão do horizonte. Nesse momento, ela abriu suas potentes asas, grasnou com o típico kau-kau das águias e ergue-se, soberana, sobre se mesma. E começou a voar, a voar para o alto, a voar cada vez mais para o alto. Voou... voou... até confundir-se com o azul do firmamento...
E Aggrey terminou conclamando: -Irmãos e irmãs, meus compatriotas! Nós fomos criados à imagem e semelhança de Deus! Mas houve pessoas que nos fizeram pensar como galinhas. E muitos de nós ainda acham que somos efetivamente galinhas. Mas nós somos águias. Por isso, companheiros e companheiras, abramos as asas e voemos . Voemos como as águias. Jamais nos contentemos com os grãos que nos jogarem aos pés para ciscar. _____________________________________________ Obra: A Águia e a galinha – uma metáfora da condição humana. Autor: Leonardo Boff

sexta-feira, 5 de junho de 2009

Caminhos para o infinito

"O tempo é tardança daquilo que se espera"
Martine Fiero.